quinta-feira, 9 de maio de 2013

Reclamações da Unimed de Campos dos Goytacazes

Não é nova a reputação do plano de saúde Unimed em Campos e de alguns casos de negligencia médica desde os hospitais privados até os hospitais gerais publicos.

Nos planos de saúde da Unimed, os associados não conseguem agendar consultas, grande parte dos médicos só possuem horário disponiveis meses  depois, além do fato de que os cadernos da Unimed possuem clínicas fantasmas. Já tentei marcar um clínico geral que estava morto há tempos. Bom, logo abaixo segue uma reclamação exposta no Facebook. Diz o relato:


"Pessoal, por favor, Compartilhem! Gravíssimo! Aconteceu com o meu filho Pedro.

Há duas semanas que estou parando no hospital da Unimed unidade Campos dos Goytacazes com meu filho (febre de 39.6), até que então descobriram que era sinusite. A médica passou medicação injetável "intra-muscular" durante 7 dias. Chego do trabalho as 19h e britanicamente levo meu filho ao hospital para tomar a medicação. Percebo o quanto ele sofre ao tomar a injeção e ficava sem conseguir se firmar por um tempo, mas até então os enfermeiros sempre falavam que essa injeção é dolorida...Hoje, no sétimo e último dia da medicação, a enfermeira que iria fazer a medicação no Pedro, veio apavorada e falou: "Mãe, seu filho não pode tomar essa injeção, ela é intravenosa, é a que está nessa receita é muscular, são medicações totalmente diferentes"...Meu mundo caiu, a primeira coisa que fiz foi apertar meu filho nos meus braços. Percebi uma certa movimentação de "apavoramento" no hospital, pq falei em alto e bom tom, que meu filho estava tomando essas injeções há praticamente uma semana e isso era mt sério. A enfermeira foi até uma das médicas plantonistas e ao voltar, sua fisionomia era bem clara que havia algo de muito errado, e disse, que não poderia aplicar a injeção no Pedro, fui até a sala da médica, e dai já se percebe que já sabem da "m" que fizeram...expliquei toda a situação pra ela, e a mesma me respondeu meio que atônita: "graças a Deus que não aconteceu nada com ele. Foi Deus. Ele poderia estar morto, com necrose...Foi Deus. Seis doses...Foi Deus"....Gente, eu não sabia se chorava, ou se quebrava o hospital...comecei a chorar e agradeci a Deus por ter salvo o meu filho das mãos desses açougueiros. Infelizmente esse é o histórico da nossa saúde. O governo não liga, e os planos de saúde estão seguindo o mesmo ritmo. Para que mesmo que temos plano de saúde?????? Detalhe muito importante: Esta medicação (Rocefin) foi prescrita por uma médica e ao chegar com a medicação no hospital passei novamente por outra pediatra para confirmar se a medicação estava certa. Foram duas médicas e vários enfermeiros envolvidos, 6 aplicações em seis dias, para só no sétimo dia alguém descobrir que poderiam ter matado meu filho????? Que profissionais são esses? Que hospital é esse????? Será que quando nossos filhos adoecem vamos ter que voltar a preparar os chás de antigamente e tentar acertar????? Me ajudem! Divulguem! Vamos desmascarar essa massa! Precisamos de mais cuidado e respeito. Nossos filhos não são bonecos. Nós não somos bonecos nas mãos desses sanguinários! Quero Justiça!!!!"

7 comentários:

  1. Que tal ler a bula antes de acusar os médicos?

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  4. tanto Im quanto Ev a medicação é a mesma, só muda o diluente! E isso não altera em nada, a não ser a dor. Ele não foi salvo Graças a deus, não morreu pq não corria risco algum.

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  5. Não posso responder pelos outros, mas posso dizer que consultamos médicos porque não possuimos conhecimento em farmacologia, química ou biologia. Bom, meu caro senhor Anônimo, saber ler não me parece ser tão simples, senão teria lido a postagem completa e saberia que injeção não tem bula. Obviamente que o que estamos questionando é o conflito entre a própria equipe médica e o serviço porco da saúde de Campos dos Goytcazes. Falo disso com muita propriedade porque ha 23 anos minha mãe ouviu do Doutor César Sampaio que o seu filho só nasceria com um milagre. Minha tia que era estudante de medicina identificou que o mpedico recebeu o particular (desviou) enquanto usou equipamento do SUS. O milagre existe, se chama INFORMAÇÂO, CONHECIMENTO e SABER.

    Agradeço os comentários anteriores, vão ajudar a polemizar o post. Todavia lembro da invalidez de quem se reserva ao anonimato para emitir opinião sem fundamento.

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  6. Caros amigos, não sei o que o colega acima quis dizer sobre "Que tal ler a bula antes de acusar os médicos?", mas posso afirmar com precisão que Rocefin tem apresentação IM (intramuscular) e EV(endovenosa). As conclusões que tiro desse caso são:
    1) As 2 médicas (me parece que ambas pediatras) estão respaldadas quanto ao uso do Rocefin IM. Elas agiram correto, uma pesquisa rápida em qualquer bula online e irão comprovar isso.
    2) A enfermeira agiu de forma errada. Assustou uma mãe sem necessidade e caso ela tivesse alguma duvida, não tinha que tirar com a mãe, que como dito anteriormente não possui conhecimento em farmacologia.
    3) A médica que confirmou que o uso estava sendo inadequado, também agiu errado. Não por não saber, porque todos tem direito de não saber algo. Mas por declarar a conduta do colega como inadequada, sem uma pesquisa prévia e rápida.
    4) A conduta da mãe foi extremamente deselegante. Primeiro, a vida de seu filho não estava em risco pois a medicação estava correto. Segundo, mesmo se a vida de seu filho estivesse em risco, não se procura redes sociais para denegrir a imagem de profissionais usando palavras como açougueiros e sanguinários. Que coisa feia. Terceiro, Se ela se sentiu ameaçada deveria procurar o respaldo da justiça, apesar que a sentença seria obviamente a favor da médica.
    O que vejo nesse caso é que existem bons profissionais como existem maus, mas em qalquer lugar do mundo é assim.
    Por fim, o filho realmente não morreu por vontade de Deus, mas não porque a medicação foi incorreta, mas porque por vontade DEle, ele nasceu e é essa vontade que faz qualquer um de nós estarmos vivos. Obrigado pela atenção!

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    1. Caro Souza Neto, agradeço pela qualidade do comentário. Está informativo, explicativo e consistente. Concordo que, de fato, podemos ter referencias boas e ruins em qualquer área profissional. Sucesso nos seus estudos de medicina!

      Auatt

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