Efeitos de pitch
Acho que o primeiro efeito de “pitch” (afinação), foi o oitavador. Com ele você consegue uma reprodução do som original, uma ou duas oitavas abaixo. Depois disso, surgiram os efeitos de “pitch shifter”, com os quais você conseguia qualquer intervalo (terças, quintas…) da nota original. Só que os intervalos eram fixos, logo, quando você escolhia uma terça maior da nota original, ela era sempre uma terça maior, o que não é muito musical, pois ela não varia entre terça maior e menor, como as escalas musicais fazem. Para resolver esse problema, foram criados os “pitch shifters” inteligentes, neles você pode ajustar a tonalidade em que está tocando e ele varia de forma inteligente os intervalos entre maiores ou menores. Eles também são chamados de “harmonizers”, e às vezes podem reproduzir vários intervalos da mesma nota simultaneamente, criando verdadeiros “corais”!
Efeitos de pitch e delay
Da combinação do “pitch” com o “delay”, conseguimos alguns novos efeitos muito interessantes. O “chorus” por exemplo, consiste de um “delay” muito curto, mas com “pitch” varável, é como se duas pessoas tentassem cantar a mesma nota simultaneamente. Sempre haverá uma pequena diferença de tempo e de afinação, o que dá uma “engordada” no som. Por isso o nome “chorus” (coro). Os controles são bem simples, o “rate” controla a velocidade da modulação e o “depht” controla a intensidade da modulação.
Existem também “delays” com modulação, ou seja, a cada repetição o “pitch” se altera. Não é um efeito muito útil, afinal um “delay” desafinado em relação ao som original, não é muito agradável, mas não deixa de ser interessante.
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